quarta-feira, 6 de maio de 2009

Step Two: Puppy or Adult

Decisão tomada

Assim que eu me decidi em ter um cachorro eu comecei a pensar o que seria melhor: adotar um filhotinho ou já pegar um cachorro que estivesse “criado”. Essa é outra decisão que deve ser muito bem tomada, porque se você optar por um filhote saiba que ele exigirá MUITO de você, porque o filhote nada mais é do que um bebê e tudo o que ele fizer será por instinto e sendo assim, se você não quiser a sua casa toda bagunçada será melhor ensina-lo direitinho e com muita paciência. Cuidar de um filhote pode ser exaustivo e não é possível "desligá-lo" ou mandá-lo para o quarto brincar sozinho se você teve um dia difícil. Optar por um cachorro adulto é uma boa para aqueles que procuram um cão de guarda. Como eu optei por um filhote, tudo aqui será relacionado a ele. Eu selecionei algumas das dicas que utilizei pra escolha do meu filhotinho, na verdade, pela escolha do canil onde ele será adquirido. Se por acaso você estiver lendo aqui, mas optou por um cachorro adulto ou de porte médio a grande, não acho que o restante do blog será de muita utilidade.

Dicas (antes de adotar o cachorrinho)

- pesquise todas as raças e seus temperamentos para ter a certeza de que o pet escolhido terá o mesmo perfil da sua familia, caso opte por um vira-lata, saiba que eles são muito amorosos e aprendem com muita facilidade, com certeza deixarão a sua vida mais completa. Existem diversos sites na internet, livros e revistas sobre as diversas raças reconhecidas pela CBKC. Você deve levar em consideração todos os aspectos da sua vida, por exemplo, eu moro em um apartamento pequeno, não vou poder ficar com ele 24/7, quero um cão de companhia. De acordo com as pesquisas e testes que eu andei fazendo e por ter uma experiência anterior com um lhasa apso, eu sei que os cachorros de médio e pequeno porte são os que se adaptam melhor à vida em ambientes fechados, outros exemplos são: poodle, maltês, yorkshire.

- procure um bom canil, pesquise na internet, revistas de animais, procure indicações e não se deixe levar pelo impulso de fotos fofas (que eu sei que são irresistíveis), um bom canil deve ser aquele que onde o cãozinho será criado em meio a tudo: crianças, aspiradores de pó, campainhas e a barulhos de panela na cozinha. Mantenha-se longe de criadores que criam seus cachorros em lugares fechados e isolados, que produzem dúzias de filhotes a cada ano, os quais podem ir diretamente de uma gaiola para outra em uma loja. Em geral, os filhotes criados em gaiolas não têm contato suficiente ou exposição a novas situações, bem como costumam comer, dormir e fazer suas necessidades na mesma área diminuta, o que vai contra os seus instintos. O resultado pode ser um cachorro tímido, medroso ou não socializável. Aqui tem alguns sites de criadores indicados pela revista Cães & Cia (estes são os canis que estou em contato para adotar a minha filhotinha):




- faça perguntas ao criador do tipo: Há quanto tempo você cria cães? Com que freqüência você cruza seus cães? Os filhotes vêm com garantia de saúde ou um atestado de saúde do veterinário? Você pode dar referências de outros compradores? Os filhotes estão vermifugados, tomaram a primeira vacina? (V8/V10, que protege contra cinomose, hepatite, coronavirose, parvovirose e parainfluenza. Aos três e aos quatro meses devem ser aplicados reforços da mesma, a primeira dose anti-rábica é dada aos quatro meses. Depois de um ano de idade, as doses passam a ser anuais.). - quando visitar um criador anote o tamanho do canil, as áreas de adestramento, limpeza, estado de conservação, ventilação, iluminação e aparência geral. As áreas para descanso e necessidades fisiológicas estão limpas? Existe uma área separada para os cachorros doentes, os cachorros de exposição e os recém-nascidos? O criador oferece alimentos de boa qualidade ou seus animais seguem uma dieta genérica? Tem sempre à disposição água fresca? O criador guarda os registros (incluindo documentos de vacinação), armazena os medicamentos corretamente e toma todas as medidas para evitar infestação por vermes? Além disso, avalie a condição dos cachorros e a socialização dos filhotes. No fim, seu próprio julgamento é o que mais conta.

- nunca leve o filhote pra sua casa se você não estiver pronto para recebê-lo, a casa deve ser preparada antes da chegada do pimpolho, por exemplo, se você deixar espalhado sapatos, fios, e objetos que não deseja que o bichinho estrague, é melhor que recolha tudo antes de levá-lo pra sua casa. Lembre-se de que o filhote é um bebê e vai agir por impulso até aprender a diferenciar o que é certo ou errado, o que pode ou não fazer. O filhote vai precisar de comida, procure pedir ao canil que de um pouquinho da ração que o filhote esta acostumado a comer, assim você vai evitar uma troca brusca na alimentação do bichinho, o que pode causar mal estar intestinal. Caso deseje trocar a ração é só misturar um pouquinho da ração antiga com a ração nova. Ele precisa de um local pra dormir que seja aconchegante e quentinho, se coloque no lugar do filhote, ele estará chegando numa família onde não conhece ninguém, se sentira sozinho se você não fizer com que ele se sinta bem recebido e confortável.

- observe-o quanto a sinais de problemas físicos: os olhos e o fucinho devem estar limpos e transparentes, e não vermelhos ou lacrimejantes; o pêlo do filhote deve estar limpo e brilhante; verifique o estômago do filhote. Todos os filhotes tendem a ter o estômago um pouco inchado quando estão com ele cheio, mas um filhote com um estômago visivelmente inchado tem uma grande chance de abrigar vermes; verifique se ele apresenta secreção no ânus e tosse e espirros crônicos. Observar o comportamento do animal pode ser uma ótima maneira de descobrir rapidamente alguma doença. Fezes pastosas, dias sem comer e focinho ressecado são sintomas de que vai algo mal. Nesse caso, o melhor é procurar o veterinário.

Um filhote que esteja bem socializado irá brincar feliz com outros filhotes, mas terá o mesmo prazer em subir na sua perna para receber carinho e aconchego. Assim que ele fizer isso, tente virá-lo e deitá-lo como se fosse um bebê. Se ele lutar contra, você saberá que ele é um dos filhotes dominantes da ninhada (a postura do ventre para cima é um gesto de submissão) ou que ele é menos confiável que os outros. Se ele não se importar de ser virado de barriga para cima, faça carinho nele. Se ele continuar não reclamando, você provavelmente terá mais problemas para convencê-lo de que você precisa parar.

Fonte: texto adaptado do site HowStuffWorks

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